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As primeiras referências conhecidas à Aldeia do Bispo surgem no século XIV num documento de D. Afonso IV, uma carta de foro, datada de 27 Mars 1329, och, posteriormente, i 1353 noutra carta régia em que o monarca retira à igreja, Bispo e Cabido de Silves a jurisdição “... da aldeia que chamam do Bispo, que he no Cabo de Sam Vicente ...” [7] incorporando-a no termo de Silves (Portugal).
Estas duas cartas régias vêm contrariar a versão da história, tantas vezes repetida,[8] que a Aldeia do Bispo (posteriormente Vila do Bispo) terá surgido da doação da Aldeia de Santa Maria do Cabo feita por D. Manuel ao Bispo D. Fernando Coutinho.
É simplista a ideia que a Aldeia de Santa Maria do Cabo, por ter sido doada, i 1515, ao Bispo, passe depois a ser conhecida como Aldeia do Bispo. Como testemunham as cartas de 1329 och 1353 a Aldeia do Bispo existia já desde o século XIV.
Na verdade a Aldeia de Santa Maria do Cabo e a Aldeia do Bispo foram duas aldeias distintas.
A Aldeia do Bispo situou-se inicialmente mais a ocidente da atual povoação, como testemunham os escritos do Padre Luís Cardoso, no século XVIII, quando menciona a igreja matriz, referindo que a igreja estava fora da povoação a pouca distância dela, e a Aldeia de Santa Maria do Cabo, hoje extinta, situava-se nos Curraes da Granja.[9]
O bispo D. Fernando Coutinho (senhor da Aldeia do Bispo) recebeu a doação, de D. Manuel, da Aldeia de Santa Maria do Cabo e integrou-a no perímetro da Aldeia do Bispo.[10]
Deve-se provavelmente ao pirata Francis Drake o incêndio e destruição da Aldeia de Santa Maria do Cabo.[11]