Músico

Nascido a 8 de Agosto de 1966, em Mexilhoeira Grande, concelho de Portimão, Renato Reis cedo se destaca pelas invulgares e promissoras capacidades musicais, especialmente na área do canto.
Integra a sua primeira banda de baile, Gatos Pretos, aos 14 anos e passa a ser um “miúdo” vocalista bastante elogiado pelo público e colegas músicos.
Três anos depois, perante a “estagnação musical“ a que se remeteu a sua banda, resolve aceitar convite de uma banda de Alvor, Banda Treta, onde trilha as áreas do Rock Sinfónico e da Música Tradicional Portuguesa, novamente com bastante sucesso colectivo e individual.
I 1990, a sua banda de Música Tradicional Portuguesa, a convite da Câmara Municipal de Portimão, integra por mérito próprio, uma comitiva oficial numa deslocação à Venezuela, pela ocasião dos 400 anos da cidade de Guanaré, cidade geminada com Portimão. A banda dá 3 concertos: no Centro Português de Caracas, mot 2.500 pessoas; no Ateneu de Guanaré, mot 8.500 pessoas e, no dia das celebrações, na avenida principal de Guanaré, mot 25.000 pessoas.
I 1993, resolve criar o seu próprio projecto: o duo “Fora de Moda”. A meias com o músico brasileiro Fernando Esteves, o duo quebra as regras até aí impostas pelos bares do Algarve, escolhendo tocar canções diferentes do resto das bandas concorrentes (quase todas com reportórios semelhantes) e insere no seu repertório temas de rock português e brasileiro por entre canções de bandas e cantores internacionais rarissimamente tocados.
O projecto torna-se ímpar e passa a não ter mãos a medir. O sucesso nos bares é tão estrondoso que são convidados pelo então director de F&B a tocar semanalmente no Hotel Lagos, actual Tivoli Lagos, onde permanecem durante 4 anos com temporadas de Março a Novembro.
Novamente, o sucesso é enorme pelo que, o mesmo director lhes escreve uma carta de recomendação para hotéis, enaltecendo o profissionalismo e a excelência do projecto, factor que lhes permitiu entrar para o plantel de músicos do Hotel Sheraton Algarve e manterem-se, durante 5 anos como banda de confiança com dois dias fixos 12 meses por ano, um terceiro dia durante os barbecues de Verão, na piscina do hotel e, banda preferencial nos eventos especiais. A pedido da direcção, montam uma banda de música brasileira e passam a ser a banda de eleição para Réveillons e Carnavais. Mais uma vez, embora rodeado de músicos brasileiros, assume unanimemente não só a função de vocalista, mas também de baterista, a sua verdadeira paixão.
Com a recessão do turismo a partir de 2002 e a consequente precariedade de trabalho, tanto o duo como a banda de música brasileira dão por extinta a sua actividade em 2006. Nesse mesmo ano acaba por ser convidado para baterista e 2º. vocalista no Hotel Algarve Casino onde permanece até 2009.
Reactiva, então, o projecto de música brasileira em formato base de duo e assim se mantém até 2013, altura em que abraça (até ao presente) o ensino da Música a crianças em idade pré-escolar e, conclui em 2014 uma licenciatura em Formação Musical ao mesmo tempo que começa a delinear o seu próximo desafio arrojado: regressar à música portuguesa num país que peca por não amar o que possui, com um projecto de homenagem a compositores e bandas portuguesas.

Assim nasce o projecto “Voz e Guitarra... !!! & Música Portuguesa... !!!

Projecto que se descreve literalmente pelo seu slogan, onde não existem gravações de espécie alguma e, onde a música portuguesa é a grande e única estrela numa atmosfera de cariz descontraído e intimista.

Do rock ao tradicional português, com passagem inclusive pelo fado, optei por privilegiar canções de compositores e intérpretes que, sobretudo, me dão um enorme prazer em interpretar pois somente dessa forma poderei transmitir esse mesmo prazer ao público.

Neste rol de compositores e intérpretes incluem-se alguns dos nomes mais sonantes da música portuguesa tais como: Trovante, Sérgio Godinho, Carlos do Carmo, Rui Veloso, Zeca Afonso, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, bland annat.

Este projecto nasce da vontade de tentar mudar algo neste meu país onde pouco se valoriza a música feita dentro das suas fronteiras.

Entristece-me o facto de nos espaços de música ao vivo e, especialmente, nas nossas unidades hoteleiras se promoverem as noites tropicais com música latino-americana e africana e, raramente, se dedicar uma simples noite por semana à música nativa do país que acolhe o nosso turismo. Quando acontece, fazem-no somente com fado e o Portugal musical não é só fado.

Por onde tenho passado, vou recolhendo palavras de apreço por parte dos portugueses que se surpreendem com uma noite rara de acontecer e, dos estrangeiros que têm classificado a nossa música como “easy listening” e “very pleasant”. Alguns afirmam nunca ter ouvido música portuguesa ao fim de tantos anos que nos visitam e questionam porque é que nunca lhes é dada a ouvir. Ridiculamente, outros pensam que Portugal é o berço da Quizomba.

Será assim tão difícil de assumir, de uma vez por todas, que temos excelentes compositores, excelentes músicos e excelente música e que vale a pena divulga-la e dá-la a conhecer ao nosso turismo?

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